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A partir deste mês, com a chegada do New Tucson às concessionárias Caoa Hyundai, o Brasil será o único país do mundo onde são produzidas e vendidas três gerações diferentes do SUV. O novo modelo é o quarto veículo montado pelo Grupo Caoa em Anápolis (GO), que iniciou suas operações em 2007 com o minicaminhão HR e o antigo Tucson, este lançado globalmente pela montadora coreana em 2004, que segue até hoje em produção na fábrica goiana. Em 2009 ele foi renovado e lançado em alguns países como ix35, inclusive aqui em 2010, e a Caoa começou a montá-lo em 2013. Agora chegou a vez de um maior e mais moderno Tucson entrar na batalha na batalha do segmento de mercado que mais cresce no País. Mas, como tem muitos antecessores disputando o mesmo espaço, o New Tucson vai ficar nos andares mais altos da pirâmide de consumo, cobrando alto. 

Quinto SUV Hyundai a ser vendido no País, o New Tucson é o segundo mais caro – só perde para o Santa Fe. Em três versões, os preços começam em R$ 138.900 (GL), vão a R$ 147.900 (GLS) e chegam a estratosféricos R$ 159.600 (Top), colocando o SUV em faixa de valores similares a de alguns rivais de marcas premium e porte menor, como Audi Q3, BMW X1 e Mercedes-Benz GLA. A intenção parece ser deixar espaço aos outros três SUVs da marca que vêm atrás na tabela: em ordem decrescente, o ix35 (de R$ 102 mil a R$ 135 mil), o Creta – este fabricado pela Hyundai em Piracicaba que chega em janeiro ao mercado por R$ 73 mil a R$ 100,6 mil (leia aqui) – e o velho Tucson (R$ 68 mil a R$ 74 mil), que na base do custo/benefício sobrevive como quinto SUV mais vendido do País, com 11 mil unidades emplacadas de janeiro a novembro. “O Tucson (antigo) segue no mercado enquanto o consumidor quiser”, justifica Marcio Alfonso, diretor de engenharia do Grupo Caoa. 

O executivo avalia que os maiores atrativos do New Tucson em sua disputada faixa de mercado é o seu tamanho (um pouco maior do que as gerações anteriores), imponência visual de um SUV legítimo e modernidade tecnológica. Com 4,47 metros de comprimento, 1,85 m de largura, entre-eixos de 2,67 m e porta-malas de 513 litros, o novo Tucson é mesmo bastante espaçoso. “É grande sem ser exagerado”, resume Alfonso. 

O design é mesmo bastante clássico de um SUV, transmite robustez, em quadro bem composto pelas rodas de liga leve de 18 polegadas. E não é só aparência: o New Tucson recebeu importantes reforços, é construído com partes estampadas a quente, uso de aço de alta resistência em 51% da carroceria e 102 metros de adesivos estruturais. “Isso aumenta a qualidade e também o conforto a bordo, com redução de ruídos”, explica o diretor. Apesar do formato SUV, o New Tucson rompe bem a resistência do ar, com coeficiente de penetração aerodinâmica (Cx) de 0,33, índice melhorado por defletores instalados no assoalho, o que garante melhor desempenho e ajuda a baixar consumo. 

O powertrain segue as mais modernas tendências globais – e por isso mesmo é todo importado da Coreia, sem opção flex, só gasolina. O New Tucson é equipado co motor 1.6 turbinado, com bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando variável de válvulas e injeção direta de gasolina (GDI), que desenvolve 177 cavalos e 27 kgfm de torque entre 1.500 e 4.500 rpm. A transmissão é automática de dupla embreagem e sete velocidades, que oferece trocas mais rápidas, fortes e esportivas de marchas do que nos câmbios automáticos convencionais. O conjunto da obra é bastante adequado, deixa o New Tucson bastante ágil e eficiente em todas as condições de uso. O consumo informado é de 9,8 km/l na cidade e 11,9 km/l na estrada. “É um bom desempenho para um veículo desse porte”, destaca Alfonso. 

Versões

Apesar da elástica medida de mais de R$ 20 mil entre o New Tucson mais barato e o mais caro, não existem muitas diferenças entre as três versões. Desde a opção de entrada GL, o SUV é bem equipado com botão de partida e acesso ao veículo sem uso de chave (por aproximação), ajuste de altura e profundidade da coluna de direção, ar-condicionado de dupla zona de temperatura, central de infoentretenimento com tela tátil de 7 polegadas e conectividade para smartphones via Android Auto ou Apple Carplay, sensor crepuscular, retrovisores externos com desembaçador, piloto automático (cruise control), rack de teto, controle eletrônico de estabilidade (ESP) e tração, assistente de partida em rampa, dispositivo de fixação de cadeirinhas infantis (Isofix), seis airbags (frontais, laterais e de cortina) e bancos revestidos em couro com ajustes elétricos para motorista e passageiro. 

As configurações GLS e Top têm também painel de instrumentos Supervision 4.2” TFT LCD, grade hexagonal dianteira cromada, faróis com projetor e fita em LED, lanterna traseira em LED, teto solar panorâmico, maçanetas cromadas e retrovisor externo com luz de cortesia (iluminação de poças). O topo de linha (Top) tem ainda assistente de estacionamento, detector de ponto cego dos retrovisores, faróis LED com feixe de luz direcional nas curvas, abertura da tampa do porta malas por aproximação e bancos dianteiros com aquecimento e refrigeração. O cliente pode escolher entre três cores para o acabamento interno: preto, cinza ou bege. 

Ix35 e fábrica também ganham melhorias

Para não deixar o ix35 defasado, Alfonso lembra que o modelo 2017 que chega às concessionárias este mês também recebeu melhorias, principalmente para reduzir o consumo, que segundo o diretor deixam o modelo até 13% mais eficiente comparado com a versão anterior. Agora o SUV incorpora em todas as versões o sistema start-stop, que desliga o motor nas paradas do trânsito, pneus verdes com baixa resistência ao rolamento e novos alternador, motor de partida e bateria. 

Desde 2013 o Grupo Caoa já produziu 80 mil ix35 em Anápolis (GO). A fábrica goiana de 170 mil metros quadrados de área construída e capacidade para montar 86 mil veículos/ano também vem passando por modernizações e ganhou novas áreas recentemente. Foram investidos R$ 120 milhões em um centro de pesquisa e desenvolvimento, equipado com laboratório de combustíveis e dinamômetros 4x2 e 4x4. “Já homologamos lá todos os novos veículos e fizemos parcerias para pesquisas com universidades locais”, conta Alfonso.

 

 

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