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A Volvo começa a vender no Brasil utilitário esportivo XC90 D5, equipado com motor 2.0 turbodiesel de 235 cavalos. Ele chega em duas versões, Momentum, de R$ 369.950, e Inscription, por R$ 419.950. Ambas vêm equipadas com o recurso semiautônomo Pilot Assist de segunda geração, capaz de manter o veículo dentro da faixa de rolamento em estradas trafegando até 130 km/h. A geração anterior atuava somente até 50 km/h. O sistema “lê” a demarcação no asfalto e consegue até realizar curvas mais abertas. 

Combinado ao piloto automático adaptativo, que permite ajustar a distância do carro à frente, esse recurso de segurança faz a gente olhar a estrada, tudo o que está à sua volta e refletir: “Se eu posso tomar a decisão de acelerar, frear e virar a partir disso que eu vejo, já não tem por que uma máquina não conseguir fazer também.” A massificação é outra história, mas é certo que recursos como estes vão se tornar mais e mais comuns e servirão de ponte até a autonomia completa. 

O XC90 é o terceiro Volvo mais vendido no Brasil e terminará 2016 com cerca de 400 unidades, ante 2 mil do XC60 e outras 500 do V40. “Em 2017 o XC90 será o segundo colocado, com 650 ou 700 unidades”, afirma o gerente de produto André Bassetto. O impulso virá das novas versões a diesel do XC90, que responderão por cerca de 60% das vendas. 

Além do Pilot Assist o carro traz outros avanços, como detecção de pedestres, ciclistas e animais. O motor conta o sistema PowerPulse, que evita a demora de resposta do turbo (turbo lag) utilizando um pequeno compressor elétrico, que armazena o ar pressurizado num pequeno cilindro. Quando o acelerador é pressionado com o carro parado ou com o motor abaixo de 2 mil rpm, na primeira ou segunda marcha, o ar comprimido é “soprado” para a roda de pás do turbo, dentro do coletor de escape. É essa turbina sempre embalada que permite reações mais rápidas do motor. 

O espaço interno é outro destaque deste Volvo, que mede 4,95 metros e tem lugar para sete pessoas. Quando a última fileira está fora de uso, o volume do porta-malas é de 692 litros. Com os dois bancos armados ainda restam 350 litros. E quem se senta nesses bancos conta com saídas de ar-condicionado. Há espaço razoável para adultos com até 1,70 metro. 

Ainda que o XC90 D5 não tenha lá uma pegada esportiva, com acelerações e retomadas de velocidade empolgantes, seus dados de desempenho são bons para um gigante de mais de duas toneladas (exatos 2.171 quilos). Segundo a Volvo ele vai de zero a 100 km/h em 7,8 segundos. A velocidade máxima é limitada em 230 km/h. O consumo é de 10,5 km/l na cidade e 12 km/l na estrada, que garantiram a letra B entre veículos de mesmo porte. O XC90 D5 tem dois anos de garantia e revisões com preço fixo. 

O modelo tem tração integral permanente. Em uso normal, 95% da potência é transferida para as rodas dianteiras. Em condições ruins de aderência as rodas traseiras recebem até 50% da força. O XC90 utiliza um câmbio automático de oito marchas com possibilidade de mudanças manuais somente na alavanca. Faltaram as aletas para trocas de marcha atrás do volante. 

Entre os principais itens extras da versão topo de linha Inscription estão assentos com couro perfurado e sistema de ventilação, som Bowers & Wilkins com 19 alto-falantes e 1,4 mil watts, conjunto de câmeras que propicia visão de 360 graus, acabamento interno com madeira e head-up display, que projeta informações no para-brisa e evita que o motorista tire os olhos da via. 

A Volvo teve 3,6 mil unidades vendidas no ano passado e, segundo Bassetto, terminará 2016 com cerca de 3,3 mil unidades. “Ainda não fechamos uma projeção para 2017, mas é provável que tenhamos um número semelhante ao deste ano”, diz. 

A rede atual tem 28 concessionárias: “Estudamos a abertura em 2017 de dois novos pontos, um em Cuiabá (MT) e outro em Campo Grande (MS)”, afirma a diretora de desenvolvimento de rede, Chiara Grazzini. 

Além das versões a diesel, a Volvo traz também o XC90 T5, a gasolina, com motor de 320 cv. Neste caso, o Momentum cai para R$ 346.950 e o Inscription baixa para R$ 403.950.

 

 

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